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Menopausa precoce: uma jornada de descobertas e superação

  • Foto do escritor: Monica Kulcsar
    Monica Kulcsar
  • 13 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura
Mulher segura uma flor cobrindo o seio

A menopausa pode ocorrer antes do esperado, impactando a saúde física e emocional. Mas há tratamento para alívio dos sintomas e mais qualidade de vida


A menopausa precoce, também conhecida como falência ovariana prematura, é o fim da menstruação antes do esperado, em geral por volta dos 40 anos de idade. Ocorre quando os ovários param de funcionar, deixando de liberar óvulos e de produzir hormônios reprodutivos.


Até 5% das mulheres podem vivenciar a menopausa antes dos 40 anos. Para a maioria das mulheres, ela ocorre entre 45 e 50 anos de idade. Algumas, ainda, terão a interrupção da menstruação após os 50 anos, podendo, em uma minoria dos casos, chegar aos 60 anos.


Alguns fatores podem influenciar a chegada da menopausa, como por exemplo:


  • Genética: se sua mãe ou avó materna teve menopausa precoce, há maior chance de ter também

  • Fatores étnicos: mulheres asiáticas tendem a ter menopausa mais tarde do que mulheres brancas ou negras

  • Cirurgia: a remoção dos ovários causa menopausa imediata

  • Quimioterapia e radioterapia: a danificação dos ovários leva à menopausa precoce


A menopausa precoce também pode ser causada por doenças autoimunes, sobretudo relacionadas à tireoide, que levam o sistema imunológico a atacar os ovários por engano. Doenças como a síndrome de Turner ou a síndrome do X frágil também podem levar à menopausa precoce.


Em caso de irregularidade menstrual ou menstruação ausente, sensação súbita de calor no rosto, pescoço e peito, transpiração excessiva durante a noite, diminuição da lubrificação vaginal, dificuldade em engravidar, procure um médico para investigar uma eventual menopausa precoce.


O médico poderá confirmar esta possibilidade por meio de exames físicos e complementares, como a medição dos níveis de hormônios como FSH, LH, estrogênio e progesterona, além de ultrassom para avaliar ovários e útero.


Caso confirmado, existem diversas opções de tratamentos, conforme cada paciente, para aliviar os sintomas. Entre eles, terapias hormonais e não hormonais, que além de repor os hormônios, podem proteger a saúde óssea e trazer equilíbrio às demais queixas.

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